A PF (Polícia Federal) desarticulou nesta quarta-feira (3) duas quadrilhas que atuavam no sertão de Alagoas fraudando documentos e atestados médicos a fim de conseguir benefícios irregulares do INSS. A operação Denário (referência a uma moeda corrente no Império Romano) conta com a participação de 130 policiais e prendeu 14 pessoas no município de Palmeira dos Índios, a 140 km de Maceió.
Segundo a PF, mais de 500 benefícios de aposentadoria e de Assistência Social foram cancelados hoje, entre eles alguns restritos a crianças "incapazes". O prejuízo calculado do INSS é estimado em R$ 3,2 milhões.Segundo o superintendente da PF em Alagoas, José Pinto de Luna, uma das formas de atuação da quadrilha era conceder documentos falsos a crianças de todas as idades, que seriam cadastradas no benefício social de incapacidade. "As famílias contratavam os serviços dessa quadrilha e ficavam recebendo o benefício de um salário mínimo por tempo indeterminado. Temos uma equipe da Junta Médica do INSS, que veio especialmente de Brasília, para analisar esses benefícios. Tudo que for irregular será cancelado", informou o superintendente.
Balanço
Num primeiro balanço, a PF informou que foram cumpridos todos os 14 mandados de prisão, além de mais 24 de busca e apreensão e um de bloqueio de bens. Os mandados foram expedidos pela 8ª Vara Justiça Federal e os nomes dos acusados não foram divulgados."Eram duas quadrilhas que atuavam de forma independente, mas que tinham algumas interligações. Por isso resolvemos atuar e prender todos num único dia", disse o coordenador da Operação, o delegado federal Delano Cerqueira.
Segundo ele, entre os presos está uma médica psiquiatra, que seria responsável pelo fornecimento dos atestados falsos.
"Temos 94 pessoas que serão ouvidas como testemunhas e vão confirmar, ou não, a falsidade dos atestados e documentos", afirmou o delegado, informando ainda que as investigações não encontraram participação de nenhum servidor do INSS. "Estamos monitorando essas quadrilhas há um ano, e não há qualquer indício de facilitação dentro do órgão", garantiu Cerqueira.
Outra forma de fraude seria a falsificação de documentos para concessão de aposentadorias rurais. "Todos os líderes das quadrilhas, inclusive fazendeiros da região, foram presos. Eles foram trazidos para a superintendência da PF em Maceió, serão indiciados e poderão pegar até 13 anos de cadeia. Essa foi a maior operação na área previdenciária no país este ano", finalizou o delegado.
Fonte: UOLnotícias
Segundo a PF, mais de 500 benefícios de aposentadoria e de Assistência Social foram cancelados hoje, entre eles alguns restritos a crianças "incapazes". O prejuízo calculado do INSS é estimado em R$ 3,2 milhões.Segundo o superintendente da PF em Alagoas, José Pinto de Luna, uma das formas de atuação da quadrilha era conceder documentos falsos a crianças de todas as idades, que seriam cadastradas no benefício social de incapacidade. "As famílias contratavam os serviços dessa quadrilha e ficavam recebendo o benefício de um salário mínimo por tempo indeterminado. Temos uma equipe da Junta Médica do INSS, que veio especialmente de Brasília, para analisar esses benefícios. Tudo que for irregular será cancelado", informou o superintendente.
Balanço
Num primeiro balanço, a PF informou que foram cumpridos todos os 14 mandados de prisão, além de mais 24 de busca e apreensão e um de bloqueio de bens. Os mandados foram expedidos pela 8ª Vara Justiça Federal e os nomes dos acusados não foram divulgados."Eram duas quadrilhas que atuavam de forma independente, mas que tinham algumas interligações. Por isso resolvemos atuar e prender todos num único dia", disse o coordenador da Operação, o delegado federal Delano Cerqueira.
Segundo ele, entre os presos está uma médica psiquiatra, que seria responsável pelo fornecimento dos atestados falsos.
"Temos 94 pessoas que serão ouvidas como testemunhas e vão confirmar, ou não, a falsidade dos atestados e documentos", afirmou o delegado, informando ainda que as investigações não encontraram participação de nenhum servidor do INSS. "Estamos monitorando essas quadrilhas há um ano, e não há qualquer indício de facilitação dentro do órgão", garantiu Cerqueira.
Outra forma de fraude seria a falsificação de documentos para concessão de aposentadorias rurais. "Todos os líderes das quadrilhas, inclusive fazendeiros da região, foram presos. Eles foram trazidos para a superintendência da PF em Maceió, serão indiciados e poderão pegar até 13 anos de cadeia. Essa foi a maior operação na área previdenciária no país este ano", finalizou o delegado.
Fonte: UOLnotícias
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