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Espírito Marginal

Sou professor desde 1996, e estou vivenciando um período muito difícil, que é o de corrigir provas e trabalhos. Para encurtar a história, dei algumas perguntas para quatro turmas de Curso de Direito responderem, e me trazerem as respostas no dia da avaliação final. Estou corrigindo os trabalhos entregues pelos alunos (as respostas), e resolvi colocar alguns destes trabalhos no google para ver se tinham plágios, e constatei diversos textos copiados, sem a citação da fonte de onde tiraram os textos.
Sei que o plágio sempre existiu, mas agora está se tornando especializado, pois tem alunos que ficam trocando - quase que no trabalho inteiro - as palavras originais por sinônimos, para ficar difícil ao professor "pegar" o plágio. Ora, penso eu que deve dar mais trabalho ficar trocando as palavras originais por sinônimos do que estudar o que foi pedido.
Eis o por que do nome deste post, pois deve ser o espírito marginal do aluno, que vem a impedi-lo de pensar, raciocinar. Sócrates dizia que era movido por um "damon" interno que não deixava quieto, produzindo assim sua ironia e sua maiêutica. Será que não está faltando um espírito nestes alunos para deixar o computador de lado e começar a responder, a pensar por si mesmos, e responder simples perguntas a ele feitas?

Comentários

Angélica - Unicastelo disse…
Sim professor realmente muitos alunos não buscam fazer seus próprios trabalhos, mas sempre há exceções. E os que se dedicam e buscam encontrar as respostas sem utilizarem destes tipos de mecanismos não devem pagar pelo demais... Tenha misericórdia de nós...
Laís Suelen disse…
Estas pessoas não sabem o quão é importante a Filosofia, principalmente no curso de Direito onde só se destacará quem tiver e sustentar uma opnião própria, claro que pode ser embasada com outros autores. Infelismente muitas pessoas não se instigam a desvendar e expor seus próprios pensamentos.

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