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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Felicidade, virtude, ética.

No início do livro Ética a Nicômaco , Aristóteles afirma que toda ação humana é dirigida a um fim. Quem usa a razão, isto é, numa ação, sempre pensa um determinado fim. É claro que existem diversos fins, até existem finalidades dentro de finalidades, mas com certeza deverá haver um fim último a ser alcançado. E na Ética aristotélica o fim último é a felicidade. Portanto, podemos avisar desde já que a ética é como se chega à felicidade, ou, a ética tem como fim a felicidade. O fim último do ser humano, neste modo de pensar, é a felicidade. No entanto, esta felicidade não está ligada às paixões, seguir nossos desejos primários até as últimas consequências. Não. Para Aristóteles, a felicidade está ligada à palavra “ ergon ”, que pode significar obras, funções, tarefas, isto é, o ser humano tem capacidades de praticar diversas funções, obras e tarefas boas e bem feitas, diferentemente dos animais em geral. Importante destacar também que nós temos algo que se chama

Alienação Educacional

A palavra alienação tem vários sentidos: pode ser de alguém que não está conectado ao mundo real (na filosofia marxista, por exemplo), mas, no mundo jurídico a palavra significa “transferência”. Exemplo: se vou alienar uma casa, significa que vou transferir para alguém o imóvel. Assim, se coloco a expressão alienação (com o sentido do Direito) no mundo da educação, temos que o significado é de que alguém vai transferir um conhecimento a outrem. Logo, um professor é aquele que transfere – aliena - seus conhecimentos aos alunos. Mas será que é possível isso? A experiência que todos nós trazemos, ao longo da vida docente (e lá se vão 22 anos em sala de aula), não é possível ser alienada. O que podemos passar aos alunos são conceitos, dicas de leitura, formas de solução de problemas/conflitos criadas por outros autores, mas, a nossa bagagem cultural, o nosso mosaico jurídico, isto não dá. Contamos histórias, versões, “causos”, mas os alunos é que terão que vivencia